Principais
medidas sociais pós-revolução de 1959:
A reforma agrária, que
desapropriava o latifúndio, foi assinada quatro meses após a vitória, e, poucos
meses depois, a distribuição de terras seria efetivada.
Além
da reforma agrária, foram adotadas outras iniciativas orientadas a avançar nos
assuntos de justiça social e equidade, na eliminação da pobreza, na redução da
desigualdade, no alívio das pressões do hábitat, primeiro por meio da
redução do valor dos aluguéis e, depois, da supressão
da usura e do mercado imobiliário.
Entre
1959 e 1963, ocorreriam a nacionalização do sistema bancário, da indústria
e do comércio,
uma mudança
de denominação da moeda com limite de acumulação e uma segunda lei agrária, que reduzia
também a extensão da propriedade da terra.
Novas
organizações de massas,
como os Comitês de Defesa da Revolução (CDR), a Federação de Mulheres Cubanas,
a Associação Nacional de Pequenos Agricultores, que não substituíram a outra,
cuja legitimidade foi revitalizada na mudança social, mas que dariam um novo
sentido à participação popular.
Cuba erradica o analfabetismo adulto em
1961 (brigadas
camponesas de alfabetização).
Desde 1962, assumiu-se um sistema
único de educação, público, laico e gratuito.
O
mesmo caráter
público e gratuito foi
acordado para o sistema de saúde em 1965.
Adaptado
do artigo de Aurelio
Alonso (2011): ALONSO, Aurelio.
Cuba: a sociedade após meio século de mudanças, conquistas e contratempos.
Estud. av.
[online]. 2011, vol.25, n.72 [cited 2013-11-30], pp. 7-18 .
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