Se você gosta do ritmo dançante de Cuba, este grupo traz estas e outras canções sobre a dança na rua de Cuba com muito ritmo e Havana de fundo! Curtam o pessoal do Havana D´Primera.
Diários de Cuba
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
Conheça Cuba por seus artistas: Havana D´Primera
Se você gosta do ritmo dançante de Cuba, este grupo traz estas e outras canções sobre a dança na rua de Cuba com muito ritmo e Havana de fundo! Curtam o pessoal do Havana D´Primera.
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
Conheça Cuba por seus artistas: Tony Ávila
Esta bela canção trata, com um jogo de palavras, de discutir as desigualdades entre os diversos mundos deste mundo em que vivemos. Com vocês, Tony Avila, el trovador!
eis a letra:
En el mundo de los menos cabe el mundo de los mas pero los
menos no quieren que los más tengan lugar los menos para escalar a la cima se
pusieron y su trono construyeron en el mundo de los más. Fue en el mundo de los
mas que salieron los de menos que por dentro llevan menos y afuera precisan más
no es mejor quien tenga menos pero no es casualidad que los que viven con
menos, lleven dentro mucho más Viajando entre mas y menos, aprendí que la
verdad no es al mundo de los menos lo que al mundo de los más; la verdad para
los menos es una palabra más, que no van a echar de menos, simplemente están de
mas.
Cada día entre los menos se dan cuenta mucho más como cada
vez por menos se preocupa el mandamás el problema de los menos es que les
cuesta sumar y al sumar siempre de menos el resultado final. El la fiesta de
los menos el sudor va por los mas como no soy bienvenido he preferido cantar y
mi canto es para todos, a los menos y a los más para que sepan los menos que
este mundo es de los mas, para que sepan ustedes, este mundo es de los mas,
porque ya sabemos todos este mundo es de los mas.
Conheça Cuba por seus artistas: Gente de Zona
Que tal conhecer cuba também pelos grupos dançantes e pops? Gente de Zona é um grupo bastante popular em Cuba que mistura reggaeton com pop e muito ritmo. Esta música é uma das mais tocadas em Havana neste ano de 2013. Você escuta no taxi, no ponto de ônibus, na boate e na entrada do museu! Com vocês, Gente de Zona!
Conheça Cuba por seus artistas: Orishas
Certamente você já ouviu esta música em alguma Boate (disco) pelo mundo e ela trata justamente sobre a responsabilidade de falar e representar Cuba pelo mundo com ritmo e conteúdo! Com vocês, Orishas!
Conheça Cuba por seus artistas: Orishas
Orishas é uma banda ou conjunto de ativistas-artistas da periferia de Havana que começaram a compor raps sobre a realidade de Cuba e depois misturaram diversos ritmos, unindo ritmo, poesia, política, amor e cotidiano em suas composições. Neste vídeo, eis um classico do grupo chamado de 537 Cuba (que mistura a música chan chan imortalizada pelo Buena Vista Social Club), trazendo o rap, o rip hop e a letra! Com vocês, Orishas!
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
O que Você Entende Sobre Atenção Primária em Saúde? Que Tal Rever Alguns Conceitos...
A APS em cuba é uma estratégia organizadora do SNSC. Ou seja, a APS não está localizada em um nível de atenção à saúde, mas sim presente em todos os níveis.
Você pode perguntar: como assim?
Não importa por onde o usuário acesse os serviços de saúde, ele será acolhido e avaliado, bem como tomadas as devidas providências cabíveis e posteriormente a rede é comunicada sobre onde está aquele paciente.
A APS está presente:
•Nos consultórios de família;
•Nos policlínicos;
•Nos hospitais
•Nos centros Comunitários de Saúde Mental
•Nos lares maternos
•Nos círculos de anciões
•Nos lares de anciões
•Enfim, em todos os serviços...Enfim, no
sistema...
É importante que você saiba que em Cuba a APS é uma estratégia organizadora do SNSC. No Brasil, a APS (alguns teóricos e sanitaristas preferem chamar atenção básica) é confundida como estratégia e ao mesmo tempo um nível de atenção à saúde. No cotidiano dos serviços de saúde no Brasil (por este e por outros vários motivos), a APS na prática não acaba sendo nem uma coisa e nem outra, pois a APS no Brasil muitas vezes é vista apenas pelo cunho administrativo de ser a "porta de entrada preferencial do SUS"; bem como a APS brasileira não tem poder de articular rede. O principal ensinamento de Cuba sobre a APS ser uma estratégia é que não importa por onde o usuário entre no sistema, o que importa é que o sistema todo está organizado sob uma lógica e haverá comunicação para encaminhamento do paciente e ele não ficará sem assistência.
•A APS em cuba conta com alguns
dispositivos importantes para sua resolutividade:
•Os mais próximos do território são
os seguintes:
•O
Consultório de Família: composto por médico e enfermeiro de
família, responsável por 800 a 1600 pessoas em média. Esta equipe é chamada
equipe básica de saúde (EBS).
• A equipe básica de saúde compõe o grupo
básico de trabalho (GBT), junto com a equipe dos policlínicos de referência do
território.
•O
Policlínico: dispositivo
que possui retaguarda especializada para que a ESB tenha acesso fácil a exames,
profissionais especializados de medicina e outros profissionais a depender da
situação de saúde da área. Além disto, os policlínicos fornecem reabilitação
física no território com todos os profissionais e equipamentos necessários.
Vamos ao Sistema Nacional de Saúde de Cuba (SNSC) parte 03
Esquema-Base do SNSC
A base estrutural comunitária do SNSC são os consultórios de família que ficam nas comunidades urbanas e rurais com uma população definida e possui uma equipe composta por um médico de família e uma enfermeira de família. Está é a equipe básica de saúde que é responsável por cerca de 800 a 1600 pessoas. Pode haver variações me função da dimensão territorial, mas em média cada equipe fica responsável por este contingente populacional. No contexto rural este número decresce para cerca de 600 pessoas por consultório para manter a proporcionalidade do cuidado. Cada grupo de consultórios de família possui um policlínico de referência para dar retaguarda especializada com acesso aos seguintes serviços:
Eletrocardiograma de urgência e eletivo, Radiografia, Endoscopia,
Ultrassonografia, Optometria, Laboratório Clínico, Imunização;
Atenção Integral ao Diabético e ao Idoso, Traumatologia, entre outros. Dependendo das características da Área de Saúde a que está adstrito também poderá ter outras competências e consultas de especialidade de que esta necessite. (Diaz Novás J et al.)
Cada policlínico fica com uma população média de 4.600 pessoas (referentes aos consultórios de família), também podendo haver variações.
Existindo 498 por toda a ilha, os Policlínicos são, assim, o centro de uma determinada Área de Saúde, usualmente sem internamento e com um pequeno Serviço de Urgências, responsáveis por fazer a ligação com o Nível Secundário.
Do Nível Secundário, fazem parte os hospitais regionais e municipais, para onde os pacientes são encaminhados, quando o Nível Primário é insuficiente para a resolução do seu problema.
Neste sentido, Cuba, por entender que atenção primária está em todos os níveis de atenção (consultórios, policlínicos, hospitais e centros de referência), fornece uma capacidade resolutiva grande para os dispositivos de saúde que são de base eminentemente territorial como os consultórios de família e os policlínicos de referência. Diferentemente do Brasil, que existe um fosso entre atenção primária (que no contexto brasileiro se mistura entre ser uma estratégia e um nível de atenção) e a atenção secundária (representada pelos ambulatórios especializados e policlínicas), em Cuba consultórios e policlínicos trabalham juntos e formam o grupo básico de saúde na rede.
O conjunto de grupos básicos de saúde formam uma área de saúde, equivalente no Brasil aos distritos sanitários e estas áreas de saúde realizam conjuntamente o planejamento dos serviços oferecidos, bem como dos insumos necessários de acordo com a situação de saúde que aquela população necessita. Se os estudos da área de saúde percebem que em um determinado território há a necessidade de fazer práticas de reabilitação física no território, o policlínico de referência começa a oferecer um serviço adequado à esta necessidade. Ou seja, os serviços vão se adaptando ás necessidades de saúde da população, diferentemente do Brasil em que a população tem que se adaptar aos serviços que são oferecidos (muitas vezes incompatíveis com a situação de saúde daquela região). Esta, certamente, é uma diferença substancial que atesta a falta de planejamento profissional no campo da saúde feita pelos nossos gestores brasileiros e pelos profissionais que pensam que seu único papel é prestar assistência aos usuários.
As áreas de saúde em conjunto prestam contas à autoridade sanitária municipal (equivalente à secretaria municipal de saúde) e esta autoridade se comunica com a instância administrativa colegiada do município, chamada assembleia municipal do poder popular (equivalente a uma prefeitura colegiada por representantes eleitos da base). A autoridade municipal se subordina e planeja junto com a autoridade sanitária provincial (equivalente à secretarias estaduais de saúde) e e esta autoridade se comunica com a instância administrativa colegiada da província (equivalente ao governo do estado colegiado), chamada de assembleia provincial do poder popular. A autoridade provincial de saúde se subordina e planeja junto com a autoridade sanitária nacional, a saber o Ministério da Saúde Pública (MINSAP) e esta autoridade se comunica com as instâncias administrativas colegiadas nacionais (equivalente ao governo federal colegiado), chamadas de assembleia nacional, conselho de ministros e conselho de estado. Em outra postagem explicarei de forma mais detalhada como funciona cada uma destas instâncias colegiadas administrativas e mostrar como é democrática (embora ainda seja pela lógica da eleição de representantes) a suposta ditadura cubana tão temida no mundo.
Os hospitais e institutos são equipamentos de gerência administrativa de suas autoridades sanitárias específicas e sobre forte apoio e cobrança (alias cobrança é presente em todos os serviços) do MINSAP.
Perceba que, em Cuba, não há Ministério da Saúde tal como existe no Brasil. O que existe é o Ministério da Saúde Pública, pois em Cuba a única saúde que existe é pública! Isso é outra coisa revolucionária importante que você saiba. A seguir algumas fotos importantes de dois consultórios de família (que também terão uma postagem específica sobre sua organização) e sobre os policlínicos (que também terão uma postagem específica sobre sua organização).
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Vamos ao Sistema Nacional de Saúde de Cuba (SNSC) parte 2
Depois das bases legais, é de fundamental importância que você entenda os principais marcadores estruturantes do SNSC. O primeiro que destaco é a formação do recursos humanos. Este, sem dúvida é o principal pilar estruturante do SNC, pois os profissionais, principalmente os de Medicina são formados com caráter generalista e com acesso a recursos de resolutividade clínica e articulados com a comunidade próximos ao seu ambiente de trabalho. Além disso, a boa formação dos seus profissionais (sem os dilemas corporativistas que existem aqui no Brasil e de fato com uma prática colaborativa entre os profissionais no serviço em Cuba) contribui para que Cuba seja o país que mais protagoniza a exportação de médicos no mundo (não sendo cobrado nenhum centavo aos países que não podem pagar por este serviço de intercâmbio profissional, não sendo este o caso do Brasil).
Outro fator é o suporte de medicamentos e de suporte de insumos clínicos e não clínicos. Aqui se localiza uma parte da engenharia mágica de Cuba para comprar em grande escala estes insumos de fornecedores que aceitam furar o bloqueio econômico autoritário dos EUA. De fato, Cuba roda o mundo todo atrás de fornecedores para garantir à sua população este pilar de sustentação do seu SNSC.
Os demais fatores estruturantes e decorrentes do planejamento gigantesco do SNSC, são o apoio logístico, um sistema de informação em saúde (pouquíssimo informatizado, porém muito eficiente no acompanhamento dos indicadores) e claro o suporte financeiro com a garantia de 9% do PIB de Cuba para sustentar o SNSC. É importante deixar claro que a população cubana tem reclamado da falta de transparência do governo sobre o emprego dos recursos não somente no SNSC como também em outras políticas. Embora haja esta queixa, de modo majoritário, os cubanos aprovam a forma como o financiamento do SNSC é feito.
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Vamos ao Sistema Nacional de Saúde de Cuba (SNSC) parte 01
Algumas informações fundamentais que você precisa saber, inclusive para elaborar uma crítica mais decente do que as feitas pelos meios de comunicação de direita do Brasil.
Base
legais e conceituais do SNSC:
Na
Constituição da República de Cuba, são referendados os princípios
humanistas e de solidariedade que caracterizam a saúde pública cubana;
Artigo 50 da Constituição:
todos tem direito ao atendimento e proteção de sua saúde. O Estado garantirá
este direito.
A
garantia deste direito está expressa na Lei de Saúde Pública (Lei 41). Esta lei
é a expressão da vontade política de um povo sem discriminação e nem exclusão
social.
“Com
o fim de contribuir para a garantia da promoção de Saúde, a prevenção de
doenças, o restabelecimento da saúde, a reabilitação social dos doentes e a
assistência social.” (Ley 41,
Capítulo I, Artigo 1).
“o caráter
estatal das instituições, a
gratuidade dos Serviços de Saúde e da assistência médica”;
“o
caráter social do exercício da
Medicina”;
“orientação
profilática como função altamente priorizada";
“participação
ativa e organizada da população na
elaboração e execução do sistema de saúde pública".
“colaboração
internacional no campo da saúde e prestação
de ajuda no
campo da Saúde como
um dever internacionalista”
(Ley 41,
Capítulo I, Artigo 4).
Ou
seja, a Lei 41 fundamenta o SNSC e este possui os seguintes princípios:
•Universal;
•Gratuito;
•Acessível;
•Regionalizado;
•Integral.
Ou
seja, a Lei 41 fundamenta o SNSC e este possui os seguintes princípios:
•Ao
alcance de todos os cidadãos;
•No
campo e na cidade;
•De
qualquer filiação política;
•De
qualquer raça, sexo, religioso ou ateu;
•Com
participação comunitária e Intersetorial;
•Com
uma concepção internacionalista (colaboração)
Fonte:
Dr. Pedro López Puig Profesor e Investigador Auxiliar Escuela nacional
de Salud Pública Noviembre 2013
Conheça Cuba por seus artistas: Tony Avila y su Grupo- La choza de chicha y chacho
Neste clipe, Tony Avila retrata de forma bem humorada os romances e cotidiano rural, além de brincar com a sensualidade do povo Cubano. Uma coisa interessante neste vídeo consiste nas famosas máquinas (furgões usados como taxis coletivos) que são um dos meios de transporte mais populares da ilha e se você for a Cuba tem que andar em uma das máquinas com certeza. No vídeo a máquina é um furgão de cor azul. Divirtam-se com Tony Ávilla e banda!
Tony Avila y su Grupo- La choza de chicha y chacho
Tony Avila y su Grupo- La choza de chicha y chacho
Conheça Cuba por seus artistas: Compay Segundo
Para começar a entender um pouco de Cuba
Principais
medidas sociais pós-revolução de 1959:
A reforma agrária, que
desapropriava o latifúndio, foi assinada quatro meses após a vitória, e, poucos
meses depois, a distribuição de terras seria efetivada.
Além
da reforma agrária, foram adotadas outras iniciativas orientadas a avançar nos
assuntos de justiça social e equidade, na eliminação da pobreza, na redução da
desigualdade, no alívio das pressões do hábitat, primeiro por meio da
redução do valor dos aluguéis e, depois, da supressão
da usura e do mercado imobiliário.
Entre
1959 e 1963, ocorreriam a nacionalização do sistema bancário, da indústria
e do comércio,
uma mudança
de denominação da moeda com limite de acumulação e uma segunda lei agrária, que reduzia
também a extensão da propriedade da terra.
Novas
organizações de massas,
como os Comitês de Defesa da Revolução (CDR), a Federação de Mulheres Cubanas,
a Associação Nacional de Pequenos Agricultores, que não substituíram a outra,
cuja legitimidade foi revitalizada na mudança social, mas que dariam um novo
sentido à participação popular.
Cuba erradica o analfabetismo adulto em
1961 (brigadas
camponesas de alfabetização).
Desde 1962, assumiu-se um sistema
único de educação, público, laico e gratuito.
O
mesmo caráter
público e gratuito foi
acordado para o sistema de saúde em 1965.
Adaptado
do artigo de Aurelio
Alonso (2011): ALONSO, Aurelio.
Cuba: a sociedade após meio século de mudanças, conquistas e contratempos.
Estud. av.
[online]. 2011, vol.25, n.72 [cited 2013-11-30], pp. 7-18 .
Conheça um pouco da história de Cuba em alguns elementos fundamentais
A história
de Cuba
começa a ser contata a partir de 1492, ano em que o explorador espanhol,
Cristóvão Colombo, avistava a ilha e a descrevia como “o lugar mais belo que os
olhos já viram”. E não era exagero, Cuba era e ainda é um arquipélago maravilhoso
e cercado por beleza. O
explorador Diego Velázquez foi
quem liderou o processo de colonização de Cuba. Pouco depois, Velázquez
fundaria o primeiro vilarejo da ilha e seria então nomeado como primeiro
governador da história de Cuba. A
primeira guerra pela independência da história de Cuba foi
o movimento chamado “Grito de Yara” (ou a chamada “Guerra dos Dez Anos”),
liderado por Carlos Manuel Céspedes, e que durou entre 1868 a 1878. Em
1895, a morte de José Martí, líder que tentava levantar o povo mais
uma vez na luta pela independência de Cuba, e que depois seria chamado de “O Herói
da Independência Cubana”, uma guerra estouraria e os rebeldes cubanos
dominariam praias e outros pontos estratégicos para os espanhóis na tentativa
de enfraquecê-los. Após o sucesso dos cubanos em enfraquecer o exército espanhol, em 1898 os
Estados Unidos entrariam na guerra ao lado de Cuba para, enfim, forçar a Espanha a aceitar
a rendição, reconhecer a independência de Cuba e passar o comando de Porto Rico para os
americanos. Após
a ajuda dos Estados Unidos, Cuba passou a sofrer influência direta dos
americanos em suas políticas e culturas, fato este comprovado no ano de 1901,
quando Cuba
assinaria a Emenda Platt, na
qual concedia aos Estados Unidos o direito de intervir nos assuntos internos da
nova república (que seria fundada em 1902), negando tanto à Cuba, quanto Porto
Rico, a condição jurídica de nação soberana. A história
de Cuba
poderia ser diferente se este “domínio” e “má” influência americana não tivesse
durado por longos 58 anos. Durante este período foram surgindo novos líderes e
revolucionários desejosos em conquistar, enfim, a real independência
cubana.
Esta
influência estadunidense ficaria evidente nos anos de 1934 a 1959, período em
que Fulgêncio
Batista foi o gestor de Cuba, ocupando a presidência pela primeira vez de 1940
a 1944, e posteriormente de 1952 a 1959. Batista impôs regulações
à economia, trazendo grandes quedas na qualidade de vida da população, e
problemas como o desemprego. A revolta se tornou maior por intermédio da classe
média, que cada vez mais insatisfeita com a queda no nível de qualidade de
vida, se opunha cada vez mais a Fulgêncio
Batista. Enfim, a maior revolução da história de Cuba, juntamente de sua guerra pela
independência, começaria no ano de 1953, quando Fidel Castro e um grupo de
jovens, prometendo lutar para acabar com as desigualdades em Cuba, atacou o
quartel Moncada,
em Santiago de Cuba. Este ataque heróico marcara então o início de uma nova
luta que se espalharia pelas ruas de cuba e ganharia rapidamente o apelo
popular. Finalmente,
exatamente no dia 1 de janeiro de 1959, após uma intensa luta entre os rebeldes
de Fidel Castro e os americanos, pela primeira vez na história de Cuba seu povo
poderia dizer realmente que havia conquistado sua independência. (texto
adaptado de Leandro Saltini,
disponível em: http://www.cuba.com.br/sobre-cuba/historia-de-cuba.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Conhecendo Cuba por seus artistas: Tony Avila
Bom, certamente um dos artistas que mais me encantou em Cuba e ainda me encanta de escutar é o Tony Avila. Tive a oportunidade de ir em um show dele (belíssimo show) e até tirar uma foto (momento tiete). Tony consegue de forma brilhante juntar o romantismo com salsa em com letras bastante politizadas sobre o estilo de vida cubano e seus dilemas políticos. Abaixo segue um breve histórico do artista retirado do seu próprio blog e uma de suas músicas mais famosas: Regalao murió en el 80. Esta canção trata dos anos 1990 em que Cuba e o povo cubano sofreu bastante com os efeitos do bloqueio econômico imposto pelos EUA e pela falta de recursos para sua economia. Se você se esforçar no seu espanhol é possível entender muita coisa do contexto cubano nesta música.
Sobre Tony Avila para que você entenda:
Fonte: http://tonyavila.blogspot.com.br/
Sobre Tony Avila para que você entenda:
Antonio Ávila Bacas, “Tony Ávila”
Tony Ávila, nacido en La Habana el 13 de agosto de 1970, vive en Cárdenas, provincia de Matanzas.
Comienza su quehacer cultural vinculado a los movimientos estudiantiles de aficionados, donde es reconocido con premios y menciones. Desde 1997 es miembro de la Asociación Hermanos Saíz, una asociación que agrupa a los jóvenes artistas cubanos de probado compromiso con el arte. Es participante activo del proyecto cultural cardenense La suerte de los cangrejos.
En 1998 funda el cuarteto Agua tibia y en 2002 el quinteto Con clave, con el que alcanza la categoría de Excelencia Artística que otorga el Instituto Cubano de la Música. Es seleccionada su obra como proyecto nacional en el 2003, en el VII Encuentro Nacional de Trovadores Longina.
Ha participado en varios festivales de trova y compartido la escena con trovadores como Gerardo Alfonso, Frank Delgado, Raúl Torres, Pepe Ordás, Rita del Prado, Leonardo García, Eduardo Sosa y Ángel Quintero. También con el sexteto Ignacio Piñeiro, Los muñequitos de Matanzas, el grupo Juego de manos, entre otros.
Participó en el III Festival Cultural de Música Cubana efectuado en Londres y representó a Cuba en Venezuela a finales del 2004 como parte de la brigada artística encabezada por Pancho Amat.
Incluido en el disco Antología de Jóvenes Trovadores Desde el umbral, en 2003. Grabó en 2004 su disco A primera vista con su grupo Con clave, y luego han seguido producciones grupales como Agua del Cielo e individuales como Credenciales y Tiene que haber de to'.
Publicado por
TONY AVILAComienza su quehacer cultural vinculado a los movimientos estudiantiles de aficionados, donde es reconocido con premios y menciones. Desde 1997 es miembro de la Asociación Hermanos Saíz, una asociación que agrupa a los jóvenes artistas cubanos de probado compromiso con el arte. Es participante activo del proyecto cultural cardenense La suerte de los cangrejos.
En 1998 funda el cuarteto Agua tibia y en 2002 el quinteto Con clave, con el que alcanza la categoría de Excelencia Artística que otorga el Instituto Cubano de la Música. Es seleccionada su obra como proyecto nacional en el 2003, en el VII Encuentro Nacional de Trovadores Longina.
Ha participado en varios festivales de trova y compartido la escena con trovadores como Gerardo Alfonso, Frank Delgado, Raúl Torres, Pepe Ordás, Rita del Prado, Leonardo García, Eduardo Sosa y Ángel Quintero. También con el sexteto Ignacio Piñeiro, Los muñequitos de Matanzas, el grupo Juego de manos, entre otros.
Participó en el III Festival Cultural de Música Cubana efectuado en Londres y representó a Cuba en Venezuela a finales del 2004 como parte de la brigada artística encabezada por Pancho Amat.
Incluido en el disco Antología de Jóvenes Trovadores Desde el umbral, en 2003. Grabó en 2004 su disco A primera vista con su grupo Con clave, y luego han seguido producciones grupales como Agua del Cielo e individuales como Credenciales y Tiene que haber de to'.
Fonte: http://tonyavila.blogspot.com.br/
Diários de Cuba parte 13
Viver
cuba esta sendo uma experiência fantástica e certamente revolucionária na minha
vida. Aqui aprendi na prática, junto com trabalhadores e população em geral de
cuba, muita coisa e o impressionante é a capacidade política deste povo de
perceber que saúde, educação e mais um série
de outras coisas são valores sociais e que não se concebe que o povo fique sem
estes direitos garantidos pelo estado. E a população
cobra isso. Mesmo conversando com colegas brasileiros que estão estudando aqui
ha mais tempo sobre os problemas, as contradições impostas pela necessidade de
se abrir uma parte da economia do país ao turismo internacional, pelas
dificuldades impostas pelo bloqueio dos EUA, pela carência de alguns recursos
materiais (que forçou os cubanos a aprenderem a consertar e manter equipamentos
antigos, um exemplo são os charmosos carros antigos e outras coisas), mesmo
considerando tudo isso, todos fazem um saldo positivo da saúde cubana e de sua
sociedade. Hoje, voltando ao Brasil, vejo o quanto se falam mentiras e bobagens
ignorantes sobre Cuba. Por isso, recomendo que você que continua se "informando"
em revistas como a Veja e assistindo a Rede Globo, faça um favor a si mesmo e a
sociedade brasileira: procure outras fontes de informação. A única coisa que a
Globo fez que os cubanos gostam são as novelas brasileiras que aqui param o
pais de noite. Aliás a televisão cubana daria outro diário (primeira vez que vi
uma tv sem comerciais e isso foi bem diferente). Vou encerrando minha passagem
pela ilha com muitos aprendizados e com muita vontade de mudar muita coisa no
Brasil. Se antes já tinha essa vontade, agora ela ficou mil vezes potente.
Verei a melhor forma de sistematizar todas essa vivências e estou a disposição
para termos rodas de conversa no Brasil. Certeza voltarei aqui e deixo meus
agradecimentos especiais a todos da minha família, aos amigos, a tâmara e todo
mundo que me ajudou chegar ate aqui. Agradeço de coração ao povo cubano pela
hospitalidade, honestidade e aprendizados de vida que levo, agradeço aos funcionários
da Escola Nacional de Saúde Pública de Cuba por tudo!!!! Brasil, estou voltando
cheio de sentimentos revolucionários e que essa chama nunca se apague pelo
derrotismo que o cotidiano nos impõe. Que nos inspiremos mais em Jose Marti,
Fidel, Che e cada um que ajudou a construir tudo isso! Muchas gracias cuba!
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