A história
de Cuba
começa a ser contata a partir de 1492, ano em que o explorador espanhol,
Cristóvão Colombo, avistava a ilha e a descrevia como “o lugar mais belo que os
olhos já viram”. E não era exagero, Cuba era e ainda é um arquipélago maravilhoso
e cercado por beleza. O
explorador Diego Velázquez foi
quem liderou o processo de colonização de Cuba. Pouco depois, Velázquez
fundaria o primeiro vilarejo da ilha e seria então nomeado como primeiro
governador da história de Cuba. A
primeira guerra pela independência da história de Cuba foi
o movimento chamado “Grito de Yara” (ou a chamada “Guerra dos Dez Anos”),
liderado por Carlos Manuel Céspedes, e que durou entre 1868 a 1878. Em
1895, a morte de José Martí, líder que tentava levantar o povo mais
uma vez na luta pela independência de Cuba, e que depois seria chamado de “O Herói
da Independência Cubana”, uma guerra estouraria e os rebeldes cubanos
dominariam praias e outros pontos estratégicos para os espanhóis na tentativa
de enfraquecê-los. Após o sucesso dos cubanos em enfraquecer o exército espanhol, em 1898 os
Estados Unidos entrariam na guerra ao lado de Cuba para, enfim, forçar a Espanha a aceitar
a rendição, reconhecer a independência de Cuba e passar o comando de Porto Rico para os
americanos. Após
a ajuda dos Estados Unidos, Cuba passou a sofrer influência direta dos
americanos em suas políticas e culturas, fato este comprovado no ano de 1901,
quando Cuba
assinaria a Emenda Platt, na
qual concedia aos Estados Unidos o direito de intervir nos assuntos internos da
nova república (que seria fundada em 1902), negando tanto à Cuba, quanto Porto
Rico, a condição jurídica de nação soberana. A história
de Cuba
poderia ser diferente se este “domínio” e “má” influência americana não tivesse
durado por longos 58 anos. Durante este período foram surgindo novos líderes e
revolucionários desejosos em conquistar, enfim, a real independência
cubana.
Esta
influência estadunidense ficaria evidente nos anos de 1934 a 1959, período em
que Fulgêncio
Batista foi o gestor de Cuba, ocupando a presidência pela primeira vez de 1940
a 1944, e posteriormente de 1952 a 1959. Batista impôs regulações
à economia, trazendo grandes quedas na qualidade de vida da população, e
problemas como o desemprego. A revolta se tornou maior por intermédio da classe
média, que cada vez mais insatisfeita com a queda no nível de qualidade de
vida, se opunha cada vez mais a Fulgêncio
Batista. Enfim, a maior revolução da história de Cuba, juntamente de sua guerra pela
independência, começaria no ano de 1953, quando Fidel Castro e um grupo de
jovens, prometendo lutar para acabar com as desigualdades em Cuba, atacou o
quartel Moncada,
em Santiago de Cuba. Este ataque heróico marcara então o início de uma nova
luta que se espalharia pelas ruas de cuba e ganharia rapidamente o apelo
popular. Finalmente,
exatamente no dia 1 de janeiro de 1959, após uma intensa luta entre os rebeldes
de Fidel Castro e os americanos, pela primeira vez na história de Cuba seu povo
poderia dizer realmente que havia conquistado sua independência. (texto
adaptado de Leandro Saltini,
disponível em: http://www.cuba.com.br/sobre-cuba/historia-de-cuba.
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