Diários de Cuba

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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Conheça um pouco da história de Cuba em alguns elementos fundamentais

A história de Cuba começa a ser contata a partir de 1492, ano em que o explorador espanhol, Cristóvão Colombo, avistava a ilha e a descrevia como “o lugar mais belo que os olhos já viram”. E não era exagero, Cuba era e ainda é um arquipélago maravilhoso e cercado por beleza. O explorador Diego Velázquez foi quem liderou o processo de colonização de Cuba. Pouco depois, Velázquez fundaria o primeiro vilarejo da ilha e seria então nomeado como primeiro governador da história de Cuba. A primeira guerra pela independência da história de Cuba foi o movimento chamado “Grito de Yara” (ou a chamada “Guerra dos Dez Anos”), liderado por Carlos Manuel Céspedes, e que durou entre 1868 a 1878. Em 1895, a morte de José Martí, líder que tentava levantar o povo mais uma vez na luta pela independência de Cuba, e que depois seria chamado de “O Herói da Independência Cubana”, uma guerra estouraria e os rebeldes cubanos dominariam praias e outros pontos estratégicos para os espanhóis na tentativa de enfraquecê-los. Após o sucesso dos cubanos em enfraquecer o exército espanhol, em 1898 os Estados Unidos entrariam na guerra ao lado de Cuba para, enfim, forçar a Espanha a aceitar a rendição, reconhecer a independência de Cuba e passar o comando de Porto Rico para os americanos. Após a ajuda dos Estados Unidos, Cuba passou a sofrer influência direta dos americanos em suas políticas e culturas, fato este comprovado no ano de 1901, quando Cuba assinaria a Emenda Platt, na qual concedia aos Estados Unidos o direito de intervir nos assuntos internos da nova república (que seria fundada em 1902), negando tanto à Cuba, quanto Porto Rico, a condição jurídica de nação soberana. A história de Cuba poderia ser diferente se este “domínio” e “má” influência americana não tivesse durado por longos 58 anos. Durante este período foram surgindo novos líderes e revolucionários desejosos em conquistar, enfim, a real independência cubana.  
Esta influência estadunidense ficaria evidente nos anos de 1934 a 1959, período em que Fulgêncio Batista foi o gestor de Cuba, ocupando a presidência pela primeira vez de 1940 a 1944, e posteriormente de 1952 a 1959. Batista impôs regulações à economia, trazendo grandes quedas na qualidade de vida da população, e problemas como o desemprego. A revolta se tornou maior por intermédio da classe média, que cada vez mais insatisfeita com a queda no nível de qualidade de vida, se opunha cada vez mais a Fulgêncio Batista. Enfim, a maior revolução da história de Cuba, juntamente de sua guerra pela independência, começaria no ano de 1953, quando Fidel Castro e um grupo de jovens, prometendo lutar para acabar com as desigualdades em Cuba, atacou o quartel Moncada, em Santiago de Cuba. Este ataque heróico marcara então o início de uma nova luta que se espalharia pelas ruas de cuba e ganharia rapidamente o apelo popular. Finalmente, exatamente no dia 1 de janeiro de 1959, após uma intensa luta entre os rebeldes de Fidel Castro e os americanos, pela primeira vez na história de Cuba seu povo poderia dizer realmente que havia conquistado sua independência. (texto adaptado de Leandro Saltini, disponível em: http://www.cuba.com.br/sobre-cuba/historia-de-cuba.


 

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