*Para obter maiores informações sobre o Programa Mais Médicos, você pode acessar o seguinte link do Ministério da Saúde do Brasil: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/acoes-e-programas/mais-medicos
28/06/2014 11h09 - Atualizado em 28/06/2014 11h09
Mais Médicos amplia em 25% as consultas e
reduz internações no Pará
Programa 25,6% no número de atendimento a
consultas, diz Ministério.
Sespa diz que tal atenção básica fez cair o número de internações.
Sespa diz que tal atenção básica fez cair o número de internações.
Do G1 PA
Em menos de um
ano, o Programa Mais Médicos aumentou em 25,6% no número de atendimento a
consultas por demanda imediata nas unidades básicas de saúde no Pará, segundo
levantamento do Ministério da Saúde. Em janeiro de 2014, foram contabilizadas
30.825 consultas no estado contra 24.550 no mesmo período do ano anterior,
quando a população ainda não contava com o reforço dos profissionais do Mais
Médicos.
Os impactos do
Programa no estado foram apresentados pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira
(27), em Belém, durante o Seminário Mais Médicos para o Brasil, Mais Saúde para
os Brasileiros. “Além dos números que nos transmitem resultados significativos,
a população tem dito que está sendo bem cuidada, que agora consegue ir ao posto
de saúde e encontrar uma equipe completa com a presença do médico. Esse o
objetivo do Mais Médicos”, ressaltou Arthur Chioro.
Por meio do
Programa, o estado do Pará ampliou em 586 o número de médicos atuando na
atenção básica de 129 municípios e quatro distritos indígenas. O Ministério da
Saúde atendeu 89,6% da demanda por médicos apontada pelos municípios e superou
a meta inicialmente estabelecida. "Os gestores paraenses estão satisfeitos
com o Programa Mais Médicos no Pará, porque já está havendo redução de internações",
destacou o secretário de Estado de Saúde Pública, Helio Franco.
Esse é um dos
vários seminários que estão sendo realizados pelo governo federal em todo país
para debater com gestores públicos os primeiros impactos do Mais Médicos na
assistência da população que vive nas cidades beneficiadas pela iniciativa.
Investimentos
Durante o evento, o ministro da Saúde também anunciou aumento de R$ 19,8
milhões no valor anual do Teto de Média e Alta Complexidade para o estado. Ele
explicou que os novos recursos serão disponibilizados a partir do mês de julho
e deverão ser utilizados nos serviços de cirurgias eletivas, na Rede de
Urgência, em laboratórios de próteses dentárias e em unidades de acolhimento
infanto-juvenil.
No estado do
Pará, além do crescimento de 25,6% no número de consultas por demanda imediata,
observou-se aumento de 7,7% no número de consultas por demanda agendada (61.487
para 66.208). A quantidade de atendimentos a gestantes também aumentou 2,5%,
passando de 24.578, em janeiro de 2013 para 25.197 em janeiro de 2014,
indicando maior resolutividade na atenção básica.
Em todo o país,
o número geral de consultas realizadas na Atenção Básica cresceu quase 35% no
mesmo período – foram 5.972.908 em janeiro de 2014 contra 4.428.112 em janeiro
de 2013. Entre esses atendimentos, teve destaque o de pessoas com DIABETES, que aumentou cerca de
45% - passou de 587.535, em janeiro de 2013, para 849.751 em janeiro de 2014.
Os atendimentos de pacientes com hipertensão arterial aumentaram em 5% no mesmo
período, e as consultas de pré-natal, em 11%. O encaminhamento a hospitais
diminuiu em 20%, passando de 20.170 para 15.969.
Atualmente mais
de 14 mil profissionais do programa atuam em cerca de 4 mil cidades. A maioria
(75%) dos médicos está em regiões de grande vulnerabilidade social, como o semiárido
nordestino, periferia de grandes centros, municípios com IDHM baixo ou muito
baixo e regiões com população quilombola, entre outros critérios de
vulnerabilidade.
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